oficinas









Lá na rua de baixo, lá no fundo da horta
Se a polícia me prende – olerê! –, ‘Sá rainha me solta


A Oficina RodaDança  propõe um olhar sobre o fazer da criança em si (ou do brincante, do adulto que cultiva a sua criança interior!) através da vivência, na prática, com o repertório de canções e brincadeiras tradicionais (além de algumas das que criamos inspirados nessa tradição). Este trabalho de formação – derivado dos encontros com as crianças e com suas artes de fazer, viver e brincar – visa promover um estudo aprofundado pela experiência sobre as possibilidades que esse material cultural pode oferecer à prática de educadores no seu trabalho junto às crianças.




















A oficina é concebida como uma oportunidade em que adultos (educadores ou não) são convidados a vivenciar de uma forma lúdica e descontraída, algo do que chamamos de uma cultura tradicional da infância, uma cultura constituída pelo que de mais sensível possui a cultura tradicional de um povo: o contato direto, o toque, o jogo de estar presente junto, na forma de cantigas, brinquedos, brincadeiras e os contos de tradição oral.


 
















A oficina, assim, é um meio de promover a circulação de bens culturais relacionados à cultura da infância e à cultura popular, destacando não só o seu valor de memória, como patrimônio a ser preservado e perpetuado, mas também criando a possibilidade de proporcionar ao público em geral outras formas de se pensar e fazer música para adultos e crianças, que tenha um sentido diverso do que é usualmente imposto por uma indústria cultural, a qual tem, notadamente, muito mais interesses mercadológicos do que propriamente o de estabelecer um vínculo efetivo (e afetivo) com a infância, com o ser criativo de cada um.

O objetivo do trabalho de formação, nesse sentido, é inspirar e estimular iniciativas que envolvam crianças e adultos com os saberes da cultura popular como um meio de criar e recriar a noção de cultura na formação do sujeito, pois a diversidade de elementos culturais e suas relações intrínsecas manifestam-se como um dos fatores de maior importância, tanto objetiva quanto subjetivamente, constituindo as identidades individuais e coletivas.

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